segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

JOHN GREEN

Olá pessoal,

Trago à vocês mais um texto do meu "parceiro de históras": Junno!

Você conhecerá um pouco mais de John Green através das palavras do sr. Junno Sena, confiram!

JOHN GREEN

"Eu estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Eu estou apaixonado por você, e sei que o amor é um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos, todos nós, condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizermos voltará ao pó, e sei que o Sol vai engolir a única Terra para chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você."
- John Green

[...] sempre gostei de Neil Gaiman, mas passei a gostar de John Green à pouco tempo. Como devem perceber, é do próprio que quero comentar.
 
Há uma semana atrás eu pensei em falar de um nome clássico, como Hawthorne ou Fiódor ou até mesmo Sidney Sheldon, por causa do livro do Sr. José que me remeteu muito ao seu estilo, me levando ao passado, por assim dizer, mas então por um acaso li Will&Will, leia minha resenha aqui e percebi que não podia falar de outro autor.
 
John Green nasceu dia 24 de agosto de 1977 em Indianópolis, Indiana, EUA e começou a sua carreira com um voggler junto de seu irmão, Hank Green chamado Brotherhood 2.0, que devo dizer, é um projeto estranho, pois consistia em passar todo o ano de 2007 sem se comunicar por forma de texto com o dito irmão, ambos se compromissando a postar vídeos em dias alternados (excluindo o sábado e domingo). Só que ficou um pouco maior que o esperado, fazendo até os mesmos interagirem com os fãs como nerdfighters e continua até hoje. O que é interessante, pois todo autor tem uma história anterior a sua fama e a maioria se inicia em vlogs ou blogs ou sei lá, no jornal da escola (Se alguém tem isso, apesar que eu tinha no meu colégio, só que era horrível e os alunos não participavam, então, parece que perceberam que gastavam papel à toa e deixaram de fazer o jornal. Fazer o que?).



O seu primeiro romance foi Quem é você Alasca? em 2005, mas ele tomou realmente fama com o livro A Culpa é das Estrelas, pelo menos aqui no Brasil, pois  "Quem é Você, Alasca?" ficou em 10º na lista de best sellers do New York Times, 385 semanas depois de ser lançado. O que talvez seja devido a editora, um fato o qual deveriam ser mais divulgadas, por exemplo, se eu listar as editoras na minha estante, a maioria se limitara à Galera Record, Leya e Intriseca, o que é uma pena, pois assim deixamos de conhecer muitos autores.
 
John Green em sua carreira já teve alguns prêmios significativos como Michael L. Printz Award Winner e How I live now? pelo Quem é você, Alasca?, além de alguns outros.
 
E não se enganem, mesmo que suas histórias sejam tão originais à ponto de ser difícil se comparar, John Green como qualquer outro autor tem dificuldades de inspiração, "Não. Tentei escrever essa história por muitos anos e continuava falhando, o que era extremamente frustrante. Foi difícil por muitas razões, mas acho que a principal é que eu queria que os personagens fossem pessoas reais – engraçadas, irônicas, com raiva, inteligentes – e eu não queria perder essas características por serem personagens que estavam doentes. Isso foi difícil. Eu seguia caindo no sentimentalismo e romantizando os personagens e sua falta de sorte." disse ele em uma entrevista se referindo a produção de A Culpa é das Estrelas..
 
A dificuldade não está na história muitas vezes, pois a mesma, pelo menos no meu caso, já esta pronta, se iniciando e terminando com seus próprios atores e falas engraçadas em sua cabeça, a dificuldade é passar toda a perfeição da mesma da sua cabeça para o papel e conseguir passar esses personagens tão cativantes em sua memória de um modo que todos pensem o mesmo dele.
 
O mesmo tem uma escrita muito interessante, digo, ele não apenas escreve bem, mas é como se ele escrevesse sobre você muitas vezes, eu ainda fico imaginando que ele apenas pode ter me vigiado, pois vi no livro Will&Will tantas frases que eu próprio diria. Ele diz o seguinte sobre o mesmo "Bem, conheço muitos adolescentes. Leio as centenas de comentários que eles deixam no YouTube, Twitter, blogs, e isso me ajuda a entendê-los enquanto vou ficando mais velho.", mas acho que o mesmo apenas fica velho em corpo, pois cada página de seu livro é como se fosse um jovem adulto lendo, o que o torna um autor brilhante, por falta de palavras.
 
 
E acho que não é apenas isso que o torno especial como autor, mas também a proximidade dele e os fãs, o mesmo posta vídeos, lê os comentários e tenta pensar como eles, não é como se fosse uma secretário em estágio escrevendo seus tweets, mas o próprio, uma prova disso é que A Culpa é das Estrelas (já estou falando demais dele) é baseado em uma fã, Esther, e assim acho que devo agradecer à ela, pois talvez sem esta jovem fã, nunca teríamos conhecido esse romance.
 
"Esther era uma fã dos meus livros e dos vídeos que eu faço com meu irmão. Eu a conheci em uma conferência, em 2009. Nos tornamos amigos e fomos amigos até a sua morte (ela teve câncer), em agosto de 2010. Esther era uma pessoa incomum, e conhecê-la me lembrou de como os adolescentes podem ser introspectivos e ao mesmo tempo ter uma empatia estonteante. Pensar sobre essas qualidades me deu uma nova visão dessa história, que tentei escrever por 10 anos. É importante dizer que Esther era muito diferente de Hazel e que eu certamente não quis me apropriar da história dela. Mas eu jamais poderia ter escrito este livro se não a tivesse conhecido. Ela inspirou cada palavra." ele diz brevemente sobre ela e também a sua dificuldade e tempo para terminar. E ainda disse mais "Esther vai viver através da ajuda das pessoas, do voluntarismo, e não pela minha pequena história."
 
 
Apenas disse maravilhas do mesmo, mas devo acrescentar que seus finais me deixam formigando por dentro, isto é, eles são meio que sem um fim próprio e certas vezes me pego pensando "E os Wills Graysons? E a Hazel? E o Colin? O que pode ter acontecido depois" e isso tanto faz as suas obras viciantes por querer mais personagens como estes como também meio tristes, pois é como se nada tivesse um fim e a história continua em um mundo paralelo sem você saber o que ocorrer (talvez seja até bom, estão vivos em nossas memórias, mas não sei).
 
Acho que é isso que eu tenho à falar dele, não é muito, nem pouco, parece ser o necessário.
 
Links para você que é stalker: FacebookTwitterVlogBrothersJohn Green's Tumblr e Nerdfighters.
   
"Você pode amar muito alguém, mas você nunca pode amar uma pessoa tanto quanto pode sentir falta dela"
- John Green

   - Obrigado por lerem, ok? 
   - Ok. - você diz inocentemente
   - Parem de flertar comigo - respondo aos risos
   Há uma pausa silenciosa seguido de mim explicando:
   - Sim, é assim que eu reajo após um "ok" .
 
By Junno Sena!

4 comentários:

  1. Oi José :)

    Adorei seu post e concordo com você sobre os finais do Green, são agonizantes. Abraços!

    http://euvivolendo.blogspot.com.br/

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  2. Olá, adorei o blog. Indiquei ele para uma tag no meu blog

    http://porentrelinhaseestrelas.blogspot.com.br/2014/01/tag-do-arco-iris-e-ai-galera-como-foi.html

    Espero que não se importe. Abraços :D

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  3. "pois é como se nada tivesse um fim e a história continua em um mundo paralelo sem você saber o que ocorrer" eu acho o mesmo é como se os personagens lhe permitisse observar a vida deles por um certo tempo e depois eles te privassem do que acontece com eles depois.
    Mas enfim eu amo o John Green <3

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