sexta-feira, 31 de maio de 2013

Já Li Metade! MORTE SÚBITA

Olá galera!

Faz tempo que não passo por aqui, e peço mil desculpas para cada um!

Hoje, com um peso enorme na consciência, decidi me dedicar e fazer esta postagem...

Bom, eu Já Li Metade de Morte Súbita (J. K. Rowling), aliás, faltam somente 109 páginas. Até cheguei a pensar em não postar, mas, COMO NÃO POSTAR TRECHOS DESSE LIVRO TÃO MARCANTE?!
(Taí o porquê do peso na consciência! Hehehe).

Chega de lero lero. Apreciem!



"A lembrança do rapaz morto por overdose caído lá no banheiro de Terri voltou à sua cabeça, flutuando naquela fumaça doce e pesada. Krystal devolveu então o cigarro a Bola e recostou a cabeça na parede de pedra, erguendo os olhos para uma nesga de céu entrecortada de folhas escuras.

Bola ficou pensando [...] Tinha nascido prematuro. Tessa havia lhe contado umas poucas coisas, embora ele mesmo jamais tivesse perguntado nada. Sabia, por exemplo, que a sua mãe de verdade era muito jovem quando ele nasceu. Talvez fosse alguém como Krystal, a garota que dava pra qualquer um na escola...

A essa altura, já estava chapado. Pôs a mão na nuca de Krystal e a puxou para perto e si. Começou a beijá-la, enfiando bem a língua na sua boca. Com a outra mão, tateou, procurando os seios da garota. A sua cabeça estava confusa, as pernas e os braços, pesados. Até o seu tato parecia afetado. Com alguma dificuldade, pôs a mão por baixo da camiseta de Krystal, tentando enfiá-la dentro do sutiã. A boca da garota estava quente [...] A excitação de Bola estava ligeiramente entorpecida, como se ele estivesse recebendo todas as informações sensoriais através de uma manta invisível. Desta vez, levou muito mais tempo para tirar a roupa de Krystal e teve dificuldades com a camisinha, porque seus dedos estavam rígidos  e lentos. Lá pelas tantas, apoiou o cotovelo, com todo peso do próprio corpo, na carne macia da axila da garota, que soltou um grito de dor.

Krystal estava mais seca que da outra vez, e Bola, decidido a levar a diante o que tinha vindo fazer ali, fez força para penetrar nela. O tempo parecia lento e pegajoso, mas ele podia ouvir a própria respiração acelerada, o que o deixou tenso, porque ficou imaginando uma pessoa qualquer, agachada naquele vão escuro junto deles, espiando e ofegando no seu ouvido. Krystal gemeu um pouco. Assim, com a cabeça para trás, o nariz dela ficava bem maior, parecendo até um focinho. O garoto levantou a camiseta dela para ver aqueles seios brancos e macios sacudindo ligeiramente por baixo do sutiã aberto. Nem percebeu que ia gozar, e pareceu até que o seu grunhido de prazer tinha vindo do tal intruso".

Uma coisa que digo e repito: Rowling descreve jovens e suas atitudes como ninguém jamais poderia escrever nos tempos de hoje! Realmente apaixonante a forma como ela expõe certas situações... como por exemplo essa: o sexo com drogas entre adolescentes. É tudo minucioso. Tudo muito real.

Leeeeeiam! Porque eu vou seguir a leitura agorinha mesmo! Rsrs...

Abraços!

[Trechos retirados das páginas 257 e 258 do Livro Morte Súbita - J. K. Rowling - Editora Nova Fronteira]

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Lugares para Ler!

Olá seres humanos que leem! Como estão?!

Decidi fazer este post com umas fotos (bobas) para compartilhar com vocês um dos locais que costumo ir para esquecer da vida acompanhando de um bom Livro!!!

As fotos foram tiradas na Prefeitura de Sorocaba, local onde encontro raros seres humanos embaixo de árvores apreciando um bom Livro!

(Por favor, reparem no ambiente e no Livro, e desprezem o ser - nada fotogênico - que aparece nas imagens, rsrs)



(Pose de garoto intelectual)


(... Menos intelectual)


(Leitor comportado)




(Vândalo-leitor - essa ficou sexy! [Kkkk])


Bom, é isso!

E vocês, costumam ler em quais ambientes?
Compartilhem aqui conosco!
Pois sempre há um lugarzinho meio-que-especial para a leitura!

Abraços!

sábado, 4 de maio de 2013

A CULPA É DAS ESTRELAS

A CULPA É DAS ESTRELAS

Autor: John Green

Comentei em vários blogs que - enquanto eu estava lendo - esperava que minhas expectativas fossem superadas.

A mídia - como sempre faz - elevou este Livro aos céus, então, minhas expectativas estavam bem altas. E o melhor, confesso, é que este Livro me emocionou demais (não, eu não chorei, e não preciso chorar para provar isso), e sim, atendeu minhas expectativas, e me descobri uma pessoa bem mais "coração-mole" do que realmente pensava que era!

"A culpa é das estrelas" foi o segundo romance que li, do tipo: "se emocionar e pensar na vida" - o primeiro foi O lado bom da vida. E mais uma confissão: acho que tô gostando destes "romancezinhos emocionadores" (desprezem a expressão chula e errada, please, rsrs).

Bom, vamos ao que interessa?

A estória é narrada por Hazel Grace, uma garota de dezesseis anos e que tem câncer nos pulmões, e que mesmo sendo uma paciente terminal, consegue viver sua vida de uma forma bem particular.

"Particular" porque seus pensamentos e suas atitudes são bem firmes, e apesar de saber que está morrendo, se sente como uma pessoa "vivendo com câncer" e "não morrendo por causa dele", então, decide assim viver ao seu modo, sempre não querendo preocupar as pessoas que a amam.

Ela já se mostra uma pessoa bem diferente por encarar a vida, e consequentemente a morte, de uma maneira natural. Pois sim, a vida e a morte são naturais! Mas acredito que a maioria das pessoas não conseguiriam viver como Hazel (nas condições de Hazel).

Por causa dos pais, Hazel começa a participar de reuniões de jovens com problemas de saúde semelhantes, onde trocam experiências de vida, superação, e até mesmo morte. É um "grupo de apoio", pode-se dizer. E é lá que ela conhece o tão charmoso e encantador: Augustus Waters.

O galãnzinho não para de fitar Hazel, e sim, um romance está para acontecer, e ambos sabem disso.

Augustus é um ano mais velho que Hazel, e está se recuperando de câncer. Antes era jogador de basquete, mas por ter amputado sua perna (devido a doença, claro), sua vida de atleta teve que se encerrar, mas não pense que Augustus é um rapaz depressivo, pelo contrário, ele enxerga a vida do mesmo modo que você, e vive da melhor forma que pode, e é um belo "fazedor de frases construtivas sobre coisas da vida" (e o adorei do mesmo modo que adorei Hazel!).

Pois bem, os dois se apaixonam divertidamente! É um romance bem diferente daqueles que estamos acostumados a ver por aí! (Nem romancezinhos entre vampiros, lobisomens e humanos são tão diferentes nos dias atuais, se tornaram comuns demais - mas nada contra! É que Hazel e Augustus são tão divinamente humanos que dá até orgulho de sermos seres humanos!).

Pois bem, depois de uma amizade muito bonita entre eles, nasce o amor mútuo! Um amor adolescente acima de qualquer "apaixonitezinha" e "agora-faço-sexo"... É um romance muito bonito, impregnado de depressões, risos, doença, diversão, vida, e morte! E o bom: não é meloooso!!!

Com determinadas limitações, as vidas desses jovens vão seguindo. E como bons nerds, os dois leem um romance chamado "Uma aflição imperial" do autor (esquisitíssimo) Peter Van Houten. A estória fala de uma garotinha chamada Anna e que também está com a saúde comprometida, e que morre no final do livro (o qual é a narradora), no meio de uma frase...

Acabamos por entender a ideia de Van Houten, acredito que ele quis dizer que a vida está aí para que a morte possa se apossar abruptamente. Somos feitos para isso, a única certeza da vida, é a morte, e ela vem nos interromper a qualquer hora. [Ok, lição dada!].

Gus (o nosso Augustus, assim chamado por Hazel depois de selarem a amizade), entende a "moral da história", porém, acredita que o autor quebrou um contrato com as personagens e que a estória deveria ter um final sim! E determinados do jeito que são, conseguem falar com o autor e ir até ele para saberem o que acontece com as outras personagens da estória. E isso fica no ar como se fosse o último desejo deles. E para a decepção, deparam-se com um Van Houten muitíssimo diferente do que nós quatro imaginávamos (Hazel, Gus, eu e você).

Mas aí fica mais uma liçãozinha de vida: nem sempre tudo está ao nosso alcance, e nem sempre obteremos todas as respostas que pretendemos (mesmos para coisas simples, e mesmo nossa vida se encerrando explicitamente).

Para que eu não te canse mais (fazendo com que você não chegue ao final da resenha), não vou me prender muito ao "Uma aflição imperial" e ao "Van Houten", mas posso afirmar que ele, apesar de ser um gênio alcoólatra, tem motivos para ser tão depressivamente esquisito. Descubram o porquê no Livro!

Pois bem, decepcionados com a recepção do autor de UAI, decidem aproveitar a viagem (ah é, esqueci de dizer que eles estão em Amsterdam - um local tão "alagado" quanto os pulmões de nossa querida Hazel! Ótima escolha do autor!).

O tempo vai passando, e a saúde só piorando, mas o romance vai fluindo, até que... (Só John Green para revelar isso para você, meu caro-amigo-leitor)!

Vale falar também do Isaac, o amigo em comum dos dois, que aceita de forma humana a sua cegueira, pois sim, ele teve câncer nos olhos. Adorei a parte dos "troféus-destroçados" e dos "ovos arremessados" (quem leu sabe do que eu tô falando, hehehe).

Bom, agora falando sobre o Livro em si.

- A capa é muito bonita, simples, e instigante.
- A forma de escrita de John Green é apaixonantemente perfeita! Juro, virei fã de seu jeito de escrever! Ele é muito bom, fazendo com que a leitura flua gostosamente [rsrs].
- O Livro é bem diagramado, e curtinho, dá pra ler num final de semana.

E ah, agora preciso dizer: eu estava morrendo de medo de John encerrar sua narrativa no meio de uma frase de Hazel! Até que não seria má ideia, pois faria muitíssimo sentido! Mas fiquem tranquilos! John não fez como Van Houten!

Com toda certeza do world, Green recebeu vários e-mails perguntando sobre as coisas além do Livro, como por exemplo: "O que acontece com todo mundo depois do fim?". Já li alguns depoimentos dele quanto a isso, e ele responde com as palavras de Van Houten (taí uma boa semelhança, além de serem autores, rsrs)...

Não me envergonho de dizer que não entendi o título do Livro! Pesquisei o seu sentido através do título original: "The fault in our stars", e foi aí então que gostei mais ainda da estória (e vale comentar que as traduções de títulos no Brasil "assassinam" sentidos importantes! Assim como fizeram com "The casual vacancy" da minha amada J. K. Rowling, que ficou como "Morte Súbita", mas depois falamos nisso)!

E é com as próprias palavras do sr. John Green, que posto o significado do título de sua obra!

"Bem, na frase de Shakespeare, 'estrelas' significam 'destino'. No texto original, o nobre romano Cássio diz a Bruto: 'A culpa, meu caro Bruto, não é de nossas estrelas / Mas de nós mesmos, que consentimos em ser inferiores.' Ou seja, não há nada de errado com o destino; o problema somos nós.
Bem, isso é válido quando estamos falando de Bruto e de Cássio. Mas não quando estamos falando de outras pessoas. Muitas delas sofrem desnecessariamente, não porque fizeram algo de errado nem porque são más ou sei lá o quê, mas porque dão azar. Na verdade, as estrelas têm muita culpa, sim, e eu quis escrever um livro sobre como vivemos num mundo que não é justo, e sobre ser ou não possível viver uma vida plena e significativa mesmo que não se chegue a vivê-la num grande palco, como Cássio e Bruto".


Acessem o link acima, vocês vão adorar as tantas outras respostas que John Green nos deixa.

Dou nota 9 ao Livro! Virei fã de Green, vou procurar outros títulos seus, e até pesquisar sobre o seu tão falado canal no YouTube (em parceria com seu irmão).

LIVRO RECOMENDADÍSSIMO!

E antes de encerrar, adorei a forma de Hazel e Gus encararem o "sempre"! Eu vivo falando que "Sempre, é muito tempo". Portanto, concordo plenamente com esses dois. Então, como o "sempre" deles não é o "eterno sempre", eles dizem: "Ok" no lugar dessa palavra de tanto peso. (Tá sendo comum vários posts contendo o simples diálogo: "Ok?" "Ok", então, se você ainda não sabia, é isso).

E como não rir (litros) de Felipe?

Felipe é o cilindro de oxigênio de Hazel, e ela o chama de Felipe, pelo simples fato de o objeto ter cara de Felipe [Kkkkkkk]!

Leiam "A culpa é das estrelas"! Vale muito a pena. Vocês vão adorar!

"Alguns infinitos são maiores que os outros" - Hazel Grace.

Abraços e boa leitura!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Primeira impressão - Morte Súbita (J. K. Rowling)

Olá meu leitores queridos!

Senti a necessidade de falar o que achei do Livro "Morte Súbita" da escritora que me inseriu no mundo literário: J. K. Rowling!

(Não é um Unboxing da vida, mas é quase!)

Vamos lá:

- O Livro é gostoso de segurar!
- A capa é meio emborrachada!
- A arte da capa é extremamente simples, clean, e bem chamativa!
- O papel usado é muito bom, tem uma qualidade muito superior a muitos Livros!
- A diagramação está perfeita!
- Os capítulos subdivididos não cansam!
- E a forma de descrever cenários, personagens, falas e principalmente pensamentos é... é "bem Rowling mesmo"!
- E ah, é meio triste dizer, mas em várias resenhas e videos-resenhas, vejo que os "tradutores do título" não se atentaram muito ao sentido de "The Casual Vacancy" (na resenha explico melhor)!



Estou adorando muito! E olha que só estou no começo!

E vocês, o que acham deste Livro? Comentem!

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Nova forma de postar!

Olá galera, acabei de baixar o aplicativo do Blogger no meu iPad, afim de ser mais presente!
Tendo mais mobilidade, espero que eu possa escrever muito mais para vocês, porque isso é uma coisa que adoro fazer!

Um dos motivos que me impedem de postar mais conteúdo é a falta de tempo.
Mas, espero que a partir de hoje eu diminua esse empecilho, podendo bloggar nas horas vagas em que meu bom e velho iPad esteja comigo!

Aliás, essa postagem foi feita a partir do meu device!
O que acharam?