segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O ESPIÃO - Clive Cussler (e Justin Scott)


AUTORES: CLIVE CUSSLER e JUSTIN SCOTT.

Este foi o primeiro Livro que li do autor: Clive Cussler.

É uma estória no melhor estilo Noir, com muitos detalhes e super bem escrito em termos de diálogos, ambientação, e detalhamento técnico dos assuntos abordados...

Pra começo de conversa, deixo com vocês, a sinopse:

"É 1908 e acumulam-se tensões internacionais enquanto o mundo caminha inexoravelmente para a guerra. Após um talentoso projetista de canhões de couraçados morrer em um aparente suicídio, sua filha, angustiada, recorre à lendária Agência Van Dorn para limpar o nome do pai. Van Dorn põe seu principal investigador no caso, Isaac Bell, que logo percebe que as pistas apontam não para suicídio, mas para assassinato. E quando se seguem outras mortes mais suspeitas, fica evidente que alguém — um ardiloso espião — está orquestrando a eliminação das mentes tecnológicas mais brilhantes... Mas isso é apenas o começo".

Bom, o enredo é rico em detalhes, como já deu pra perceber, e uma coisa me deixou super perdido: centenas de personagens aparecem na trama (tudo bem, exagerei um pouco), mas os autores deixaram tantos personagens característicos espalhados na estória que me perdi diversas vezes.

Levei muito tempo para terminar a leitura deste Livro, pois algumas horas eu não estava com paciência de ouvir falar sobre a Marinha, cascos, submarinos, navios, e mar (hahaha), pois como poucos sabem, trabalho numa empresa onde temos a Marinha como cliente, e sou um auxiliar de faz tudo que escuta isso o dia inteiro (hahaha)... Então, às vezes eu não me sentia relaxando, e sim: lembrando do trabalho (deixa meu chefe ver isso! Aliás, foi o mesmo quem me emprestou o Livro! Obrigado! Hehehe!)...

Voltando: gostaria de dizer que no geral gostei do Livro. Classificaria com nota 5 (numa escala de 0 a 10). Não me xinguem fãs de O Espião, mas estou simplesmente dando minhas opiniões... Mais abaixo, os motivos de eu não ter dado uma nota mais alta:

Uma das coisas que me incomodou um pouco, sabe o que foi? É revelado muito rápido quem é o "ardiloso e impiedoso Espião" (esperava uma coisa mais: "Ooohh, então é ele?!", mas ok, nada que tenha estragado o Livro)!

E mais uma coisa me deixou "meio assim", há bastante suspense, coisa que eu amo de paixão! Porém, dura pouco! Aaaahhh... Como assim? Bom, usarei de um exemplo bobo mas acho que vocês poderão entender facilmente: 

Pois bem, estou no capítulo 10, o Espião decide pôr uma bomba no quarto do Detetive, arquiteta um plano e tem sucesso na "ação do plano"... Dai vem o capítulo 11, onde o Detetive suspeita que há algo de errado no seu quarto... E inteligentemente, no capítulo 12, ele descobre a bomba, se salva, e ainda desconfia quem está por trás e vai à sua busca!

O que eu quis dizer? Bom, quis dizer que tudo acontece muito rápido... No estilo: "toma lá, dá cá"... Como se fosse um joguinho de caça (se bem que é exatamente esse o tema do Livro, hehehe!).

Posso garantir que há muita busca, investigação, mortes para dar e vender, sangue, muitas embarcações e termos técnicos envolvidos a elas, e sim: a bendita História, onde entra todo o lance de Guerra, poderes, rivalidade entre países e patriotismo! (Sou péssimo em Geografia e História, então, essas partes foram maçantes para mim, e creio que meu desinteresse em algumas partes esteja ligado à elas - matérias que jamais entraram na minha cabeça... [sentindo-se triste]...)

Vale dizer que as personagens foram criadas com perfeição. Isaac Bell, o detetive mais corajoso, habilidoso, e super "fodão" da Van Dorn, foi bem criado, e conquista seus leitores por seu modo de agir, possui um estilo charmoso, ser cheio da grana, romântico e apaixonado. Características que o  torna originalmente exclusivo (hehehe).

Bom, adoro suspenses, porém, não foi um dos melhores Livros do gênero que li... Prefiro algo mais atual, do tipo: Stieg Larsson, Dan Brown, Harlan Coben (e vale lembrá-los que clássicos de crimes e espionagens: só Agatha Christie por enquanto, rsrs)!

Quem adora o estilo Suspense Noir, navios, submarinos, História, enredo bem criado e detalhes marcantes, com uma porrada de ação, vai adorar O Espião!

Espero que gostem!
E sorry pela fraca resenha =(

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Com vocês: O CÚMPLICE E O ASSASSINO!

Galera, é com um enorme prazer que vos apresento o meu segundo Livro: O Cúmplice e o Assassino!


Lancei recentemente através do Clube de Autores, e em breve (se tudo der certo), publicarei com a Editora Saraiva, por meio do "publique-se!" [no formato E-Book].

Quero dizer que estou muito feliz, e agradeço a cada um que vem acompanhando a estória pelo blog!

Acessem para saber mais!
https://www.clubedeautores.com.br/book/150126--O_Cumplice_e_o_Assassino

ESPERO QUE GOSTEM!

Obrigado!!!

; )





terça-feira, 20 de agosto de 2013

O Cúmplice e o Assassino - Capítulo 12

12

...E assim foi. 
Um August mais velho tentava de toda forma animar sua sobrinha, uma moça de cabelos castanhos, de olhos bem negros e redondos. August sabia que não era fácil ficar sem pais, principalmente nessa idade, mas a trágica realidade tirara Isadora e Michael de sua vida. 
        Juliet era uma miniatura de Isadora, magra, esperta, bonita. Tinha quinze anos, e ao invés de esbanjar energia, se retinha sempre num canto da casa de August, que a acolhera após o acidente de carro em que sua mãe e seu pai morreram. Uma fatalidade. 
        Abeline ainda trabalhava para August, na realidade, todos os empregados antigos permaneciam ali, muito mais enrugados é claro. Ela tentava animar Juliet também, às vezes até conseguia extrair um sorriso torto, bonito, mas ela sempre andava tristonha pela mansão. E quando não fazia isso, confinava-se em seu quarto. 
        Fabiano trabalhava na Metal Industrial há exatamente quinze anos, estava velho como August, e era muito bom no que fazia. Ele não tomara o lugar de August quando o mesmo se aposentou, a mais de cinco anos, Fabiano era o auxiliar principal do novo presidente da firma. 
        Fabiano levava uma vida que nunca imaginou um dia ter. Era rico agora, e morava numa casa muito bonita e grande, próxima a mansão do seu velho amigo, que transformara sua vida. Fabiano também já estava para se aposentar. Estava desgastado o bastante, ia parar de trabalhar logo, quer dizer, não tão em breve, pois sua ânsia pelo dinheiro falava mais alto. Ele sabia que sua aposentadoria seria “menor” que o dinheiro que ele ganhava trabalhando. E por esse motivo continuava, mesmo em sua velhice. 
        Depois de um belo tempo, a monotonia da história de vida de August continuava. O sufocava. Sentia-se mal. Por que Isadora teve que morrer tão cedo? Por que aconteceu isso com Juliet? Coitada, o que devo fazer? Tenho que dar todo carinho e atenção para ela, o mesmo que Isadora daria se estivesse viva. 
        O ar naquela mansão já não era mais o mesmo, definitivamente. 
        Numa tarde, ao verificar a caixa de correio eletrônico de August, Abeline encontrou um e-mail de Valéria, imprimiu-o e levou até ele. 
        – Sr. August – disse ela entrando no confortável quarto. Ele se encontrava na cama, lendo um romance policial – chegou este e-mail para o senhor, é de Valéria. Acho que o senhor deveria lê-lo agora. 
        – Sim, Abeline, me dê, por favor. 
        Ela entregou a folha e retirou-se. August estranhou, pois ela sempre ficava para saber noticias de Valéria. Com certeza a morte dos pais de Juliet afetou todo mundo. 
        – Pobre menina – falou Abeline, ao vê-la deitada em seu quarto. Já não dormia direito fazia dias. 
        August leu e releu a “carta”. 
        – Como se já não bastasse – sussurrou ele. 
        Valéria estava extremamente triste pela morte da irmã também. No fim do e-mail, ela revelava que estava com dificuldades em criar seu filho, perdera o poder sobre ele. A culpa disso, talvez, fosse a ausência do pai... Mas no fundo, ela sabia perfeitamente que não era só isso, seus amigos eram ruins também, fizeram ele se revoltar. Nunca interferira nas amizades do garoto, no entanto, tinha medo de perder completamente o seu filho para os marginais. A decisão, porém, cabia somente a ele, em relação ao que se tornaria no futuro...

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

NOVOS LIVROS! (Iniciando com E-books)

Pessoal,

Com o objetivo de me adaptar aos E-books, estou lendo algumas páginas do Livro: "O Espião" no formato físico e eletrônico (vou alternando). Eu sei é uma ideia boba, mas calma, é que sou pré-histórico em relação a Livros! Sorry! =)

E pra ajudar, comprei o E-book: O Abutre!

Serão minhas experiências iniciais com livros eletrônicos! Espero gostar!


terça-feira, 13 de agosto de 2013

JÁ LI METADE - O ESPIÃO (Clive Cussler e Justin Scott)

Olá!

Estou lendo o Livro: O Espião - Uma aventura de Isaac Bell, de Clive Cussler (e Justin Scott).



Faz um tempão que comecei e cheguei à metade só agora. Não que a leitura esteja chata, mas é que uma boa parte da estória é técnica (voltada à Marinha) e me faz lembrar do meu trabalho, e as vezes tudo o que eu mais quero é fugir um pouco da rotina [hehehe].

Bom, com vocês, trechos que selecionei de: O Espião!

“TODO FUNCIONÁRIO DA VAN DORN, do aprendiz ao investigador chefe, aprendia, desde o primeiro dia de trabalho, que as coincidências eram consideradas culpadas enquanto não fossem declaradas inocentes. Bell pediu ao pessoal da Pesquisa para investigar a importadora de pedras preciosas Riker & Riker. Depois, abriu sua câmera fotográfica, pediu para que o filme fosse revelado e trazido a ele imediatamente, e, em seguida, desceu ao saguão no subsolo do hotel, ao lado do qual ficava um confortável e sossegado bar à meia-luz.

Abbington-Westlake chegara antes dele, um bom sinal de que conseguira tirar o sossego do adido naval com a ameaça de procurar a embaixada britânica.

Bell concluiu que, no momento, seria mais bem-sucedido com ele se usasse um tratamento mais brando. Ele disse:

― Obrigado por ter comparecido!

Imediatamente percebeu que estava enganado. Abbington-Westlake empertigou-se numa postura imperiosa e despachou:

― Não me recordo de ter tido alguma opção a esse respeito.

― O conteúdo de suas fotografias ― retrucou Bell ― seria motivo suficiente para sua prisão, se eu fosse um agente do governo.

― Ninguém pode me prender. Tenho imunidade diplomática.

― Sua imunidade diplomática pode livrá-lo de problemas com seus superiores em Londres?

Abbington-Westlake comprimiu os lábios com força.

― É claro que não ― disse Bell. ― Não sou agente do governo, mas certamente sei onde encontrar um. E a última coisa que o senhor quer é que seus rivais do Ministério das Relações Exteriores saibam que foi surpreendido com a mão na massa.

― Veja bem, meu velho, não vamos nos precipitar e meter os pés pelas mãos.

― O que foi que me trouxe?

― O que… Como assim? ― Abbington-Westlake empacou.

― Quem foi que trouxe para mim? Dê-me um nome. Um espião estrangeiro que possa ser preso em seu lugar.

― Meu velho, parece que faz uma ideia muito exagerada de meus poderes.

Não conheço ninguém que possa lhe entregar.

― E o senhor parece que faz uma ideia muito exagerada da minha paciência ―

Bell olhou ao redor inquisitivamente. Casais bebiam nas mesas vizinhas. Vários homens estavam sentados sozinhos no bar. Bell perguntou: ― Está vendo aquele cavalheiro à direita? O que está usando um chapéu-coco?

― O que tem ele?

― Serviço Secreto. Devo convidá-lo para se juntar a nós?

O inglês umedeceu os lábios.

― Tudo bem, Bell. Deixe-me contar-lhe o que posso. Mas devo advertir que é muito pouco.

― Comece por baixo ― disse Bell friamente. ― Vamos começar por aí.

― Tudo bem. Tudo bem ― ele umedeceu os lábios de novo e relanceou o olhar ao redor. Bell desconfiou que estivesse preparando uma mentira. Deixou o inglês falar sem interrupção. Depois de se enredar com aquilo, ficaria mais vulnerável à pressão.”

Espero que gostem, tá sendo uma aventura cheia de altos e baixos, e é claro, assassinatos para dar, alugar e vender!

Abraços!

[Trechos retirados das páginas 209 e 210 do Livro: O Espião - Clive Cussler (e Justin Scott) - Editora Novo Conceito]