terça-feira, 13 de agosto de 2013

JÁ LI METADE - O ESPIÃO (Clive Cussler e Justin Scott)

Olá!

Estou lendo o Livro: O Espião - Uma aventura de Isaac Bell, de Clive Cussler (e Justin Scott).



Faz um tempão que comecei e cheguei à metade só agora. Não que a leitura esteja chata, mas é que uma boa parte da estória é técnica (voltada à Marinha) e me faz lembrar do meu trabalho, e as vezes tudo o que eu mais quero é fugir um pouco da rotina [hehehe].

Bom, com vocês, trechos que selecionei de: O Espião!

“TODO FUNCIONÁRIO DA VAN DORN, do aprendiz ao investigador chefe, aprendia, desde o primeiro dia de trabalho, que as coincidências eram consideradas culpadas enquanto não fossem declaradas inocentes. Bell pediu ao pessoal da Pesquisa para investigar a importadora de pedras preciosas Riker & Riker. Depois, abriu sua câmera fotográfica, pediu para que o filme fosse revelado e trazido a ele imediatamente, e, em seguida, desceu ao saguão no subsolo do hotel, ao lado do qual ficava um confortável e sossegado bar à meia-luz.

Abbington-Westlake chegara antes dele, um bom sinal de que conseguira tirar o sossego do adido naval com a ameaça de procurar a embaixada britânica.

Bell concluiu que, no momento, seria mais bem-sucedido com ele se usasse um tratamento mais brando. Ele disse:

― Obrigado por ter comparecido!

Imediatamente percebeu que estava enganado. Abbington-Westlake empertigou-se numa postura imperiosa e despachou:

― Não me recordo de ter tido alguma opção a esse respeito.

― O conteúdo de suas fotografias ― retrucou Bell ― seria motivo suficiente para sua prisão, se eu fosse um agente do governo.

― Ninguém pode me prender. Tenho imunidade diplomática.

― Sua imunidade diplomática pode livrá-lo de problemas com seus superiores em Londres?

Abbington-Westlake comprimiu os lábios com força.

― É claro que não ― disse Bell. ― Não sou agente do governo, mas certamente sei onde encontrar um. E a última coisa que o senhor quer é que seus rivais do Ministério das Relações Exteriores saibam que foi surpreendido com a mão na massa.

― Veja bem, meu velho, não vamos nos precipitar e meter os pés pelas mãos.

― O que foi que me trouxe?

― O que… Como assim? ― Abbington-Westlake empacou.

― Quem foi que trouxe para mim? Dê-me um nome. Um espião estrangeiro que possa ser preso em seu lugar.

― Meu velho, parece que faz uma ideia muito exagerada de meus poderes.

Não conheço ninguém que possa lhe entregar.

― E o senhor parece que faz uma ideia muito exagerada da minha paciência ―

Bell olhou ao redor inquisitivamente. Casais bebiam nas mesas vizinhas. Vários homens estavam sentados sozinhos no bar. Bell perguntou: ― Está vendo aquele cavalheiro à direita? O que está usando um chapéu-coco?

― O que tem ele?

― Serviço Secreto. Devo convidá-lo para se juntar a nós?

O inglês umedeceu os lábios.

― Tudo bem, Bell. Deixe-me contar-lhe o que posso. Mas devo advertir que é muito pouco.

― Comece por baixo ― disse Bell friamente. ― Vamos começar por aí.

― Tudo bem. Tudo bem ― ele umedeceu os lábios de novo e relanceou o olhar ao redor. Bell desconfiou que estivesse preparando uma mentira. Deixou o inglês falar sem interrupção. Depois de se enredar com aquilo, ficaria mais vulnerável à pressão.”

Espero que gostem, tá sendo uma aventura cheia de altos e baixos, e é claro, assassinatos para dar, alugar e vender!

Abraços!

[Trechos retirados das páginas 209 e 210 do Livro: O Espião - Clive Cussler (e Justin Scott) - Editora Novo Conceito]




Nenhum comentário:

Postar um comentário