DUMA KEY
Ganhei este Livro dos meus amigos (em um dos meus aniversários). Queria lê-lo na hora em que recebi, pois era o primeiro Livro de Stephen King que eu tive contato.
Já sabia que vários livros do autor foram adaptados para o cinema. Decidi assistir: Carrie – A estranha; À Espera de um Milagre; Colheita Maldita; e Rose Red (que não terminei)... Mas falando a verdade, não gostei muito de nenhum...
Então, decidi atentar à minha antiga filosofia:
“O Livro é muito melhor que o filme”!
Foi aí que pedi me deram de presente o Duma Key [rsrs].
Vamos ao que interessa, não é mesmo?
A história é voltada para Edgar Freemantle, um homem bem sucedido profissionalmente, que trabalhava em sua própria construtora civil.
Ele, num acidente envolvendo seu carro e um guindaste, acaba perdendo o braço direito e tem fortes sequelas no cérebro, fazendo com que sua vida mude completamente!
Começando por seu casamento, que inevitavelmente, acaba.
Querendo esquecer toda a vida passada e fatos ocorridos antes do acidente, Edgar vai até Duma Key, uma pequena e reservada ilha que fica na costa da Flórida (fictícia), e se redescobre um desenhista amador muito bom. A consequência disso é: Edgar vira pintor, e creiam, suas pinturas são um pouco sinistras, com um sentido muito forte estampado nelas.
No começo dá pra você afirmar que isso é uma coisa divina. Que Edgar fora abençoado, recebera um dom.
Mas logicamente, isso não passa de uma armação do mal, pois suas pinturas revelam-se como armas. Há algo de maligno nas pinturas de Edgar, que sempre entra em transe durante a criação de uma nova obra.
A atmosfera fica ainda mais tensa quando Edgar conhece um homem que não gosta de revelar muito sobre si próprio, mantém seus segredos enterrados, mas apesar desse modo estranho de ser, Edgar o considera um amigo... E no decorrer da história, o clima intensifica-se quando o estranho pintor conhece uma velha senhora, Elizabeth Eastlake, que está em Duma Key desde quando se entende por gente, a velha misteriosa, que não para de brincar com seus bibelôs, tem uma história de vida tão tensa e estranhamente sinistra, como os quadros de Edgar.
Não considero um livro de terror, porém, há certas partes do Livro que você se pega esfregando o braço para que os pelos voltem ao normal, mas nada que você não consiga ler à meia-noite sozinho ou sozinha em casa [bom, isso é de se pensar, rsrs].
Classifico-o com a nota: 8,5. Nota que considero mais que suficiente para fazer você ler esta narrativa de mexer com a mente e seu subconsciente.
Hoje eu não conseguiria dizer o que não gostei no Livro, porque faz bastante tempo que li [fora que já devorei centenas depois dele, rsrs].
Duma Key tem quase 700 páginas, mas você lê numa boa. E vale falar que é narrado em primeira pessoa (por tanto, a linguagem, as descrições de lugares, e o jeito de explicar as coisas é bem à vontade, fácil de se imaginar).
O que indico é:
"Leia com a mente aberta, que aceite várias viagens ao mesmo tempo e preste muita atenção ao seu redor, ainda mais quando houver quadros próximos...
... Qualquer ventinho meio estranho, ou barulho duvidoso na hora da leitura, pode não ser uma mera coincidência"... [Muahahahaha!].
Boa leitura!